Faculdade de Medicina da UFRGS

Prof. Raul Pilla

Raul Pilla nasceu em Porto Alegre em 27 de janeiro de 1892 e faleceu em 7 de junho de 1973.Com 81 anos. Seu pai Jose Pilla era sapateiro e sua mãe Jovina Zenari Pilla, ambos de origem italiana. Tinha um irmão o Prof. Luiz Pilla, foi diretor da Faculdade de Letras da Universidade do RGS. E tinham vários irmãs, todas e mais Raul Pilla, sofriam de uma surdez de condução, chamada Otoesclerose. Ela geralmente não atinge o ouvido interno, caracteriza-se por uma fixação do estribo no ouvido médio. O único que escapou da doença foi o irmão Luiz Pilla. O uso de prótese acústica resolve o problema, mas elas surgiram exatamente quando Pilla já era adulto, e professor da Faculdade de Medicina, e foi o primeiro gaucho a usar no ouvido uma enorme protese amplificadora. Mas este problema não perturbou sua carreira de professor e principalmente de politico, defendendo o regime parlamentar. Mas não vamos falar na sua vida politica, e sim como médico e professor. Recentemente foi publicado um excelente livro "Médicos na Política - Dyonélio Machado e Raul Pilla" por Mauro Gaglietti da Edipucs. Mostra bem e em detalhes o politico Pilla.A tése de doutoramento de Pilla foi "O som no tratamento da surdez", é uma tese interessante pois trata do seu problema. Foram seus colegas formados em 1916:Ademar Pinto Torelly, Alberto da Silva Gradim, Alipio Soares Marino, Alvaro Murillo da Silveira, Antonio Amadeu Recco, Antonio Jose Pires Gonçalves, Armando Barcellos Fagundes,Arthur de Oliveira Leite, Carlos Cini, Carlos Niederauer Hoffmester, Decio Totta, Eduardo Sarmento Leite da Fonseca Filho, Gabriel Alvaro Miranda, João de Azevedo Bastian, João Maximo dos Santos sob.,Lannes Domingos Brunet, Lauro de Oliveira Pimentel, Olinto Schimitt, Oswaldo Eggers, Pedro Soares Rath, Raul Moreira da Silva, Rodolfo Eugenio Eichenberg, Vicente Martins da Silva, Viriato Pereira Dutra. Escreveu muito sobre a Faculdade de Medicina. Defendeu tese de Docencia e apos de cátedra de Fisiologia em 1926. Escolheu dois assistentes os Drs: Jaime Domingues e Peri Riet Côrrea. Aconselhou Domingues a escrever, em livro, de aulas práticas e ficou logo pronto para os alunos terem um texto para fazerem ou assistirem as aulas práticas. Foi paraninfo da turma de doutorandos de 1932, quando voltava do exílio por motivos políticos e retomava a catedra da qual havia sido demitido. Foi deputado estadual e federal por muitos anos, até sua aposentadoria, mas quando chegava em Porto Alegre visitava a Faculdade de Medicina e sua cadeira. A Fisiologia apos alguns anos desenvolveu-se, admitiu estudantes como ajudantes e abrigou uma partilha de estudos e ensino com grupo do Premio Nobel Argentino Houssay, esteve em Porto Alegre, e depois seguindo-se um a um seus auxiliares. Nicanor Letti, site: nicanor.letti@terra.com.br.

Prof. Eduardo Faraco

Eduardo Faraco nasceu em Alegrete (25.08.1917), filho de Braz Faraco e Francisca Zaccaro Faraco. Foi um grande organizador, chefe de equipe notavel, e sempre acossado para conseguir uma posição em seu serviço pelos estudantes. Na enfermaria 38, tinha laboratório exclusivo com uma técnica farmaceutica e uma sala de aula o que permitia aos alunos facilidades no acompánhamento das aulas teoricas e praticas. Organizador tinha a melhor equipe de assistentes da Faculdade de Medicina, foram eles: Arno Burchard, Normelio Nedel, Walter Zelmanowits, Nilton Zelmanowits, Flavio Maciel de Freitas, Jorge Pereira Lima, Decio Faraco de Azevedo, Carlos Malmann Filho, Renato Faillace, Natan Roitmann, Noé Zamel, Isaac Levin, Guenther von Eye, Adão do Valle Mattos, Aluizio Achutti, Carlos Grossmann, Carlos Cesar Albuquerque, Eduardo Bersano, Waldomiro Manfroi. Faraco era conhecido na Santa Casa exigindo troca de lençois diariamente dos pacientes e limpeza perfeita. Aquele local é um hospital sem cheiro, afirmou para um representante da Fundação Rockefeller, contava Blessmann e dava gargalhadas. No seu esforço conseguiu um aparelhamento de cateterismo cardíaco e realizou os primeiro exames na sua enfermaria. Foi a Enfermaria 38 que iniciou a "residencia médica" no inicio custeada pela Fundação Kellog. Faraco muito lutou para organizar a residencia em todas a areas. Faraco foi paraninfo da turma médica formada em 1957. Foi escolhido Reitor da Universidade 1968-1972. Ficou viuvo e casou novamente com linda esposa e ela resolveu trabalhar na Reitoria e requereu o salão de festas, onde instalou um escritório para recolher doações e outras serviços. Fundou a bela creche para os filhos dos funcionarios do Clinicas e da Reitoria, mas terminou com os famosos bailes da Reitoria. A creche recebeu o nome da mãe do Professor Faraco. Nomeou uma comissão presidida ´pelo prof. Rubens Maciel para organizar a transferencia das enfermarias para o Hospital de Clinicas, meses depois a área dos ambulatorios no sub-solo estava pronta e a Faculdade começou a se transferir, ao mesmo tempo conseguiu no Senado a aprovação da lei que rege o Hospital como uma unidade do Ministerio da Educação, e o conselho do Hospital só tem tres professores. O diretor poderia ser um não médico. Foi o que
fez nomeou para dirigir o Hospital um engenheiro, como primeira direção. E apos sempre foram eleitos médicos. Mas como Reitor atendeu a uma queixa que havia em todas as unidades da Universidade. Podiam os docentes mudarem de cátedra. Resolveu o problema de engenharia pois os professores de informatica davam aulas de matemática nos primeiros anos. Eu consegui passar para a cadeira de Otorrino, legalmente. Ao terminar seu mandato de Reitor foi sucedido pelo Prof. Homero Jobim. Faraco sempre foi um grande fumante e eu o vi, sentado no chão da sua sala de estar, junto com a terceira esposa, magro e dispneico. Queria que eu fosse na sede da
Revista Veja, para perguntar por que uma entrevista que ditara para uma reporter sobre o Hospital das Clinicas, e havia editado uma nota de 2o linhas. Algum tempo depois faleceu. Nicanor Letti - site nicanor.letti@terra.com.br
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O Prof. Elyseu Paglioli como Reitor

Paglioli foi o melhor e mais dedicado reitor da Universidade Federal do Rio Grande dol Sul. Em 1951 quando estavamos fazendo vestibular surgiu um movimento, apoiado pelo Centro Acadêmico Sarmento Leite de aumentar o numero de vagas de 60 para 100 alunos, já no vestibular em andamento. Terminado o vestibular saiu a lista de 6o aprovados. Os outros 4o retomaram a luta para serem aproveitados. Foram ao Reitor Eng. Alexandre Martins da Rosa, liderados pelo Milton Jose Noll Casagrande, mas o reitor negou qualquer alteração no número dos aprovados. Viajaram dias depois para o Rio de Janeiro, Casagrande e outros colegas e pediram audiência para o Presidente da República o Dr. Getúlio Vargas. Ele logo entendeu o assunto, telefonou para o Dr. Benedito Valadares, Ministro da Eduação e Saúde. E deu um bilhete para o Casagrande levá-lo ao ministro, de imediato os auxiliares de Valadares e outros auxiliares redigiram a decisão de aumentar para cem vagas na Faculdade de Medicina, aproveitando os quarenta que foram aprovados no vestibular. Foi uma festa. Desde então as vagas são cem. O Reitor Alexandre Martins da Rosa, pediu demissão. Aceita pelo Getúlio. E poucos meses depois nomeou Reitor o Dr. Eliseu Paglioli. Foi um dos grandes acertos de Vargas. Paglioli permaneceu na Reitoria até 1964. E realizou o que é hoje a Universidade Federal. Saiu dos porões da Faculdade de Direito, para um predio proprio e com um grande salão de Festas, de multi-uso pela universidade. Criou cinco campos universitarios, e construiu os predios da Faculdade de Engenharia, da Farmácia e da Arquitetura e realizou mais de 70 obras que hoje, são orgulho do Estado e do Brasil. Criou as colonias de férias para professsores e funcionarios, o predio da Odontologia a Radio da Universidade e muitos outros. O Hospital de Clinicas foi praticamente terminado, ´pois os dois outros reitores Jose Carlos Milano e Eduardo Faraco o puseram a funcionar. Paglioli foi deposto pela Revolução de 1964. A mesma que acabou com as cátedras. o que existe na universidade foi obra de Paglioli. Nicanor Letti site nicanor.letti@terra.com.br

A equipe do Prof. Paglioli

Paglioli foi senpre um grande organizador e estimulador de atividades médicas e formador de especialistas na area de neuro-cirurgia. Sua equipa foi a seguinte. Drs. João Dahne, Claudio Heller Fischer, Nelson Venturella Aspesi, Henrique Heredia, Antonio Mazzaferro, Mario Cadermatori, Zaluar Campos, Ricardo Gavenski, Nelson Ferreira, Eduardo Bek Paglioli, Sergio Raupp e Claudio Augusto Ferrari. Outros equpes de residentes entram e saem a cada ano. Nicanor Letti. site: nicanor.letti@terra.com.br

Prof. Elyseu Paglioli

Elyseu Paglioli de origem italiana, nasceu em Caxias do Sul em dezembro de 1898, no mesmo ano da Fundação da Faculdade de Medicina, ainda na infância seus pais foram para São Francisco de Paula, onde viveu sua meninice, e os estudos primários, durante toda sua vida manteve vínculos afetivos com a cidade serrana do RGS. Em 1914 já estava em Porto Alegre, trabalhando numa Farmácia e preparou-se para os exames de ingresso na Faculdade de Medicina. Foi aprovado em 1919 junto com os seguintes colegas: Anthero de Moraes Sarmento, Arno Schneider, Dinarte Silveira Matins. Florencio Igartua Filho, Francisco Solano, Jacy Carneiro Monteiro, João Augusto Calleya, Jorge Braga Pinheiro, Jose Fernandes Peña, Jose Kokot, Jose Soares Sarmento Barata, Luis Belmonte de Montojos, Oscar Carneiro da Fontoura, Pio Martins Salgado, Raul Jobim Bittencourt, Sady Carvalho Ribeiro. Foi paraninfo o Prof. Raymundo Gonçalves Vianna. Paglioli foi um aluno brilhante em Anatomia e sua tese de doutoramento é consultada até hoje "Relações do ouvido médio com o ápice do rochedo". A dedicação que mostrava e a amizade com o diretor Sarmento Leite como grande conselheiro manteve Paglioli na Faculdade. Em 1925 submeteu-se a docencia-livre de Clinica Obstétrica sendo aprovado com média 9,77. Mas parecia que Paglioli não havia ainda encontrado seu destino de professor, pois em 1929, defendeu Tese de Docencia-Livre em Anatomia, sendo convidado a ser assistente de Anatomia. Mas no ano seguinte da morte de Sarmento Leite, submeteu-se ao Concurso de docencia-livre de Clinica Propedeutica Cirúrgica e teve grau 8,8. E em 1938 foi aprovado catedrático de Clinica Propedeutica Cirurgica com a famosa tese: "Ventriculografia cerebral com areação direta". Paglioli casou com a Srta, Ada Di Primio Beck e teve quatro filhos, tres mulheres e o filho Eduardo, atual professor de neuro-cirurgia da Fac. Med. da PUC. Apos a Santa Casa ter construido o Pavilhão São José, Paglioli montou uma equipe notavel de neurocirurgia, com todas as instalações necessárias para operar doenças cerebrais e da coluna vertebral. E reuniu uma equipe de colaboradores notaveis, mas antes tinha como cl.inico que muito o ajudou nos diagnosticos: o Dr. Ritter. Nao vamos citar todas as viagens realizadas pelo mundo de aperfeiçoamento e de ensino. Ao lado do pávilhão São José, Paglioli organizou a Enf. 34 da Faculdade de Medicina, onde funcionou por anos a clinica propedeutica médica, tinha como assitentes os\professores, Arthur Mickelberg, Jorge Mazeron Foniat Isaias Naidtich e Vicente Maia Filho. Nicanor Letti, site nicanor.letti@terra.com.br.

Prof. Carlos Wallau

Nasceu em 28 de julho de 1860 no Brooklin NY. Depois das guerras napoleonicas a familia foi para os EE.UU. seu pai prosperou de imediato mas adoeceu em 1862 e voltou para a Alemanha para se tratar mas faleceu em 4 de agosto de 1863. Sua mãe, corajosa e de religião católica, com o filho e as irmãs, resolveram vir para o Brasil, com destino para Porto Alegre. O filho Carlos já tinha escolhido estudar medicina. Viagem de 100 dias. Aportaram no RGS em 2 de novembro de 1864. Carlos Wallau tinha apenas 10 anos. Educado no meio de mulheres aprendeu a costurar, trabalho que muito o ajudou mais tarde na habilidade cirúrgica. Em 1874 foi internado no famoso Colégio Nossa Senhora da Conceição em São Leopoldo, e em 1876, com a intenção de estudar medicina foi matriculado no Colégio de Fernando Gomes e depois no Souza Lobo, nesta escola conviveu e tornou-se amigo de Julio de Castilhos, Assis Brasil, Homero Baptista, Aureliano Barbosa, Ernesto Alves, Ildefonso Pires de Moraes Castro e outros. Em 1880, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, foi discipulo de grandes mestres da época: Martins Teixeira, Domingos Freire, Saboia, Benicio Bulhões, Feijó, Torres Homem, Souza Lima e outros. Em 1885, após defesa de Tese sobre "Medicação Anéstésica", na cadeira de Terapeutica foi para a Europa e percorreu os principais centros cirúrgicos. Em Berlim esteve com Bergmann, Viena com Billroth e Braun em cirurgia, Londres com Lister e Thomson vias urinarias, e voltou a Porto Alegre, casado e praticando alta cirurgia. Em 1890 foi nomeado diretor da primeira secção da Santa Casa de Misericordia onde trabalhou e ensinou por 20 anos. Dele disse Raul Pilla:"um grande e notavel operador que exerceu grande influencia entre nos e criou uma escola de habeis cirurgiões."Durante a perseguição dos descendentes de alemães no RGS o cel. Aurelio da Silva Py ,verificou estarrecido que na propria policia havia na sua cúpula um nome alemão de Huberto Wallau, filho de Carlos Wallau, médico legista renomado e diretor de Enfermaria na Santa Casa. Como tambem um Teobaldo Neumann. E nada fez por que nada encontrou de nazificação destas ilustres pessoas. Carlos Wallau faleceu em 6 de abril de 1918. Ele foi do grupo teuto-católico que ajudou a fundar o Hospital Alemão hoje Moinhos de Vento. Nicanor Letti site : nicanor.letti@terra.com.br

O Prof. Aurélio de Lima Py

Nasceu em Bagé (estancia de Candiota) em 10/o2/1882. Foi aluno da Escola Brasileira de POA e completou seus estudos de humanidades no Rio e ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em março de 1890. Em 27 de novembro 1905 defendeu tése de doutoramento "Estudo Clinico da Aortite Ateromatosa" e retornou para POA em 1907. Foi contratado pela Faculdade de Medicina. Em 19o8, em concurso torna-se catedrático da Clinica Propedeutica Medica, na época esta cadeira abrangia: Clinica médica, Propedeutica médica e Patologia Interna. regeu-as por oito anos e Dermatologia e Siligrafia por um ano. Em 1917, assumiu a Segunda Cátedra de Clinica Médica, na qual se aposentou, e faleceu em 29 de agosto de 1949 aos 67 anos. Foram seus assistentes entre outros Rubens Maciel, Edgar Eifler e Ayrton Py. Alem de ser um notavel clinico e professsor de grandes dizeres, era um didata apreciado pela facilidade de expor os casos clinicos e fazer dos alunos de estudantes a serem médicos. O que só o estudo e a prática da clinica o faz. Lauro Hampe contou-me: foi meu grande professsor. Foi designado pela Congregação a ser membro examinador de inumeras docencias livres e concursos de cátedras. Sua grande obra foi a idéia e a construção do Hospital São Francisco ao lado da Santa Casa, para pacientes particulares, ajudando a manter a Santa Casa. Foi Provedor de 1925 a 1930. E Soube mante-la. Para a Faculdade de Medicina dizia Sarmento Leite é necessário administrar a Santa Casa junto com a Faculdade. E Aurélio Py o fez com discrição e operasidade. Ele foi um grande animador do Esporte, foi Presidente do Gremio nos bienios 1912-1913, 1915, 1919-1922, e 1919-1930. E foi presidente da Federação Gaucha de Foot-Ball. E é Patrono do Gremio.Entrou na Partido Republicano Liberal fundado por Flores da Cunha e foi deputado estadual sob presidencia da casa do Prof. Guerra Blessmann. Foi um dos reitores da Universidade de Porto Alegre, criada por decreto de Flores, e ao tomar posse defendeu a federalização como aconteceu anos depois. Mas os anos 1934 e 1935 foram de grandes decisões para Aurélio Py, mas deixaram marcas muito boas para a Faculdade de Medicina. Ele foi escolhido para presidir os concursos de duas cadeiras . E o fez com grandes decisões, próprias do seu caráter. O primeiro foi o de Clinica Propedeutica Médica: dois professores Alvaro Barcellos Ferreira e Fernando Lartigau eram os candidatos. A banca foi presidida por Aurelio Py, Eduardo Sarmento Leite Filho e Plinio da Costa Gama. Barcellos Ferreira venceu o concurso. Mas em 25 de setembro de 1944, após a aposentadoria de Aurelio Py, Barcellos Fereira solicitou a transferencia para a cadeira da segunda cadeira de Aurelio. A congregação nomeou Raul Pilla e Celestino Prunes, para dar o parecer. Foi favoravel. Mas em julho de 1935, surgiu o concurso para Clinica Propedeutica Medica e se inscreveram os Doutores Antonio Saint-Pastous de Freitas , Nino Marsiaj, Anthero do Prado Lisboa e Leonidas Escobar. Foi o concurso de maior divulgação pelo imprensa e repercussão no meio médico. A banca teve como presidente Aurelio Py, Sarmento Leite Filho, pela Faculdade e Rubião Meira, A. Almeida Prado e Samuel Libanio. A prova escrita foi sobre a Cirrose Atrofica de Laenec. e os dois candidatos estavam empatados em primeiro, e houve impasses memoraveis, a banca se reuniu um dia no consultorio do prof. Aurélio e outra reunião no quarto do Grande Hotel onde estavam os professores, pelo que relatou Sarmento Filho discutiram se poderiam dar empate, e outros assuntos. Mas sob a direção de Aurélio resolveu-se dar pelo soma aritmética. As notas foram as seguintes. Saint-Pastous 170, Nino Marsiaj 169, Anthero Lisboa 153 e Leonidas Escobar 137,5. E a congregação aceitou o resultado, mas os tres mestres e mais Raul Pilla deram seu parecer por escrito, Mas a melhor resposta foi de Aurelio Py, ganhando portanto Saint-Pastous e anulando a solicitação de Nino Marsiaj, com esta decisão Bruno Marsiaj retirou-se da Faculdade e a repercussão ainda persiste. Nicanor Letti - site nicanor.letti@terra.com.br